Então, recolhi-me—mas no melhor sentido possível. Dediquei-me aos meus hobbies, mergulhei na criatividade e reconectei-me comigo mesma. O trabalho, por vezes, puxa-me em tantas direções que me esqueço de fazer pausas. Mas pintar, ler, meditar, escrever e caminhar—essas foram as âncoras que me trouxeram de volta.

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E depois aconteceu algo inesperado. A última coisa que publiquei no Instagram foi sobre estar 'In my realm'—abraçar o fluxo criativo. Foi honesto. Foi genuíno. Fui eu. Mas na manhã seguinte, a vida obrigou-me a parar. Completamente. Não tive outra escolha senão parar. E, nesse silêncio, surgiu uma pergunta—uma que já não podia ignorar:

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O que é que eu realmente quero?

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Não só das redes sociais, mas do meu trabalho, da minha criatividade, da minha vida.

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Este tempo afastada fez-me encarar coisas que vinha a evitar. Fez-me perceber o quanto me estava a esforçar em excesso—de forma tão subtil, tão inconsciente—que nem tinha dado conta. O trabalho nunca me pareceu trabalho porque eu adoro o que faço. As noites longas, os fins de semana, as horas extra—sempre me pareceram naturais. Até o meu corpo me obrigar a ouvir.

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Se me perguntares se já encontrei todas as respostas… não. Mas estou a agir, a fazer escolhas que me parecem certas, mesmo sem um plano perfeito. E, aos poucos, começo a ver sinais do que vem a seguir—do que quero que a CC Design Interiors seja.